Para que cada um de nós eleve seu poder de cura através das plantas medicinais é necessário expandir nossa compreensão de nossa relação com o mundo vegetal.
São vários os pesquisadores que confirmam uma verdade cada vez mais difícil de negar:
“As plantas são seres físicos, emocionais e vibracionais que se relacionam com o ambiente de diversas formas, mas principalmente, através de seu campo eletromagnético.”
Peter Tomkins e Chistopher Bird do livro – A Vida Secreta das Plantas, o engenheiro refugiado Joseph Molitorisz com seus estudos sobre plantas e eletricidade, o engenheiro italiano Bindo Riccioni que desenvolveu um sistema de tratamento elétrico de sementes, o engenheiro russo radicado na França – Georges Lakhovsky – com sua teoria das células como circuitos oscilatórios microscópios – todos estes (e muito outros), por caminhos variados, chegaram a mesma conclusão: que os seres vivos – homens, animais e plantas (e outros) – são seres energéticos em essência.
Jagdish Chandra Bose, o renomado cientista indiano, inventou no século XIX, um aparelho notável chamado Crescógrafo.
Com este aparelho, Dr. Bose conseguiu comprovar que as plantas percebem nossa intenção, mesmo que não tenhamos nos manifestado verbalmente.
Ou seja, mais do que ter ouvidos, as plantas podem sentir nossas intenções e pensamentos através de nossas vibrações eletromagnéticas.
A experiência do Dr. Bose consistiu em pegar um bisturi e intencionar cortar uma parte de uma planta que estava conectada ao Crescógrafo.
A planta imediatamente reagiu a intenção não formulada pelo cientista e o aparelho registrou um padrão de leitura que mais tarde foi associado como “medo”.
Esta experiência foi realizada diversas vezes, em diversos contextos antes de se chegar a conclusão obtida.
Mas o que isso tem haver conosco? Muita coisa!
As plantas são seres com consciência plena, ainda que não seja uma forma de consciência idêntica a humana, mas nem por isso menos importante.
Uma planta pode voluntariamente conceder sua vida em nosso favor, porém o que é difícil para ela aceitar é que – por total ignorância – os seres humanos se sirvam do mundo vegetal sem qualquer reconhecimento ou respeito por este sacrifício diário.
Muitas vezes vemos notícias de pessoas que se prejudicaram por ingerir uma determinada erva ou alguém que comenta que tomou uma planta que não apresentou nenhum efeito positivo para sua recuperação.
De fato, isso pode bem ser verdade.
No primeiro caso, existem ervas que não são indicadas para consumo, pois são altamente tóxicas. Mas mesmo assim, em alguns casos, pessoas tomam ervas considerados seguras, que são de uso popular consagrado e por vezes não passam bem.
No segundo caso, a administração de algumas ervas parece não surtir nenhum efeito sobre algumas pessoas ou um efeito excessivo em outras.
Por que isso pode acontecer?
Para responder as duas questões devemos atentar para algo pouco discutido nos dias de hoje:
“As plantas são seres conscientes e se comunicam através de seu campo eletromagnético.”
Se quisermos conquistar a “boa vontade” do mundo vegetal, precisamos desenvolver o respeito pelas plantas que serão utilizadas por nós.
Se você for colher uma planta, medicinal, ornamental, alimentar ou daninha – não importa – aprenda a pedir licença, justificar sua atitude e agradecer. Se você tem vergonha de falar em voz alta, faça em pensamento.
Uma erva que não é respeitada pode fazer com que o chá que você toma, faça você adoecer ao invés de curar.
Uma planta comestível que não é respeitada, pode fazer você se intoxicar, lenta ou rapidamente.
Hoje, mesmo pessoas que tem uma alimentação orgânica e natural, estão acumulando muitas toxinas em seus corpos por ingerir alimentos que não foram devidamente reverenciados em seu sacrifício pela vida humana.
Pode parecer uma conversa de louco, mas se você pensar bem, mesmo nós, que somos seres conscientes, gostamos de ser bem tratados e entender a razão por que algumas pessoas agem conosco, da forma como agem. Então por que outros seres vivos conscientes não deveriam receber o mesmo respeito?
Se conseguirmos superar esta barreira cultural, perceberemos que tudo na vida é mesmo sagrado.
Os índios mexicanos tem uma forma interessante de se reportar as plantas quando precisam colhe-las para algum fim, seja medicinal, nutricional ou sagrado.
Eles se dirigem a planta e dizem:
– Eu agradeço por você dar sua vida para alimentar (curar ou servir de oferenda) a mim e a minha família. Um dia, no futuro, meu corpo também irá voltar para a terra e servirá de alimento para outras plantas. Nesse dia, o círculo estará completo.
Eles dizem ainda que, ao fazermos isso, a planta se doa de boa vontade e recebemos toda sua energia vital na forma de remédio, alimento ou oferenda. Pense nisso.